CARAMUJOS SE MULTIPLICAM E VIRAM AMEAÇA À SAÚDE NAS CIDADES

Apesar do caramujo ser lento para se movimentar, ele consegue se reproduzir muito rápido. Chegando a colocar 200 ovos por vez

Em 1960, um médico associou o caramujo africano à iguaria francesa: o escargot, muito conhecido na Europa

A professora de ciências biológicas, Marta Fischer, conta que após o episódio as pessoas começaram a criar o caramujo em casa para comer

O caramujo chegou ao Brasil após um funcionário da Secretaria de Agricultura esconder o bicho no bolso durante uma viagem à África

Segundo a especialista de moluscos, Silvana Thengo, o caramujo não combinou com comida e começou a ser descartado nas ruas

O nome científico do caramujo é Achatina Fúlica. Ele pode chegar até 20 cm de comprimento e é resistente ao frio, seca e o Sol

O síndico de condomínio Antônio Britzz lida com a praga há cerca de quatro anos e precisou conhecer bem o caramujo para combatê-lo

Antônio conta que quando vai exterminar a praga do condomínio captura mais de 500. Inclusive, alguns são maiores que outros

O síndico usa sal para combater o invasor, pois ele desidrata o caramujo. Depois, é só queimar com o maçarico e descartar

O caramujo africano pode carregar parasitas que transmitem doenças. O contato com ele pode provocar a Meningite Eosinofílica

Estevão Nunes, vice-diretor de Serv. Clínicos do Inst. Evandro Chagas, conta que a evolução da doença é mais branda

Dados da fundação Oswaldo Cruz, que estuda o caramujo africano, revelam que o número de contaminados é pequeno

Desde 2005, o Ibama proíbe a criação e comercialização do caramujo por ser considerada uma ameaça nociva à população

R7.com/CanalJornalDaRecord
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